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O espaço onde os animais são criados é pequeno, mas o que não falta é carinho. Seu Carlos Gomes da Silva, que é jardineiro em Nova Porteirinha, no Norte de Minas Gerais, sempre quis criar cabras. Para isso fez até empréstimo. O que ele não imaginava é que um dos bodes que comprou começasse a dar leite.
No começo, Parrudo não aceita muito bem, mas logo em seguida, Silva chega e consegue tirar um copo de leite. Por enquanto, o dono do animal foi o único a provar a bebida. “O gosto é o mesmo”, disse o jardineiro.
Silva usa o leite para alimentar os outros animais. Parrudo, apesar de não gostar, até amamenta um cabritinho. Maria Dulcinéia da Costa, professora de genética e melhoramento animal da Universidade Estadual de Montes Claros, esclarece o que aconteceu com o bode. “Ele pode ter sofrido uma anomalia genética e desenvolveu glândulas mamarias, que são as tetas funcionais. Isso é raro.”
Silva disse para a professora que não sentiu diferença entre o sabor do leite da cabra para o do bode. Segundo a professora, o mais recomendado é não tirar o leite do Parrudo.
Apesar das tetas, Parrudo é um cabra macho. Ele tem filhos, mas os dias como reprodutor estão contados. “É melhor evitar cruzar, deixá-lo com as fêmeas, pois sabemos que as filhas do Parrudo são estéreis", disse a professora.
"Entrei em contato com outro pesquisadores e só a pesquisa laboratorial é que vai poder confirmar se isso é leite, apesar da semelhança visual com leite de cabra. Segundo estudos, isso seria uma secreção muito próxima ao leite", disse Maria Dulcinéia.
Ou seja o brasileiro anda bebendo qualquer porra mesmo pensando que é leite.
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